14 maio, 2007

A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.

Ontem eu ouvia o Palco MPB com a Zelia Duncan e ela disse uma coisa interessante. Que o incentivo a cultura neste país é falho, e a classe artística é sempre prejudicada.

"Como se arte e cultura não fosse tão essencial quanto comida e bebida.", disse ela.

Ela está certa.
Sem arte, sem música, sem literatura, sem nenhuma manifestação do homem a cerca de sua própria existência, seríamos um bando de formiguinhas que levam e trazem seus alimentos esperando o inverno chegar, e sem nenhum razão de ser ou viver a não ser trabalhar, comer e morrer.

Se o creme nos leva a ter uma vida de formiga, é o colorido que nos permite ter um lado de cigarra, que aprecia uma boa música, que vibra com livro agradável, com chora com uma poesia, que canta com um doce melodia, que ri com uma comédia, que chora com um drama, que vive, que experimenta, que sente, que simplesmente dá sentido mais humano e menos animal à nós.

E como diz a letra da Zélia:
"Na próxima encarnação não quero saber de barra
replay de formiga não
Eu quero vir como cigarra!"

Viva a arte. Sem ela o mundo seria chato, insoço e creme demais.

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