Crônicas: Orla pela manhã

Hoje vim para o Centro da cidade pela orla.
Da Barra ao Centro pela orla de um mar lindo, um Atlântico calmo, brilhante com o sol ainda branco da manhã, chicoteado pela brisa fria de um típico outono tropical.
Estava lendo um livro técnico para aprender mais sobre minhas atuais tarefas, mas não pude evitar.
Era lindo ver aquele espetáculo da natureza. E eu ali, pela janela, olhando o mar verde-branco batendo na areia prateada.
Surfitas, jogadores de volei de praia, senhoras se exercitando, artistas escultores de areia, cachorros levando seus donos para passear, pessoas sorvendo água de coco...
Um sensação de Bossa Nova me tomou.

Rio, seu mar
Praia sem fim
Rio, você foi feito prá mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar.

Não há como vir aborrecido para o trabalho depois do privilégio de ver um lugar tão paradisíaco, logo ali, à minutinhos do meu local de trabalho.
Quantos tem esse prazer? Não muitos e é por isso que hoje estou me sentindo uma pessoa abençoada e privilegiada, porque sou uma carioca graças à Deus.